If You Have Something to Say, Raise Your Hand and Place it Over Your Mouth.


Nothing Nice to Say

quarta-feira, janeiro 28, 2004

Quando o terrorismo passou a moda internacional e as imagens de atentados suicidas passaram a fazer parte das nossas refeições, fazendo-nos companhia tal como os talheres o fazem à séculos, comecei a reparar na quantidade de sapatos que ficam espalhados no chão após o rebentamento dos engenhos explosivos. Será que o calçado no 3º mundo é de fraca qualidade? Ou um gajo para morrer com honra tem que estar descalço? Serão as bombas projectadas de modo a que os pés tenham prioridade no rebentamento? Não há uma imagem do médio oriente onde não se veja pelo menos um sapato abandonado. Ao que parece a NIKE também deve ter muitas factory stores por perto, com preços de retalho reduzidos. É curioso que a percentagem de sapatos atinge proporções alarmantes... há dias ouvi, que os mortos eram contados pelos sapatos encontrados... isto levanta sérias suspeitas cabalísticas (já ouvi esta expressão em qualquer lado), uma vez que o número é certamente influenciado pelas organizações terroristas que deliberadamente inserem sapatos nos seus engenhos... enfim mais vale dois NIKE na mão do que 50 no chão.

terça-feira, janeiro 27, 2004

Eu sou jovem e gosto de beber. Beber dá alegria. Tristezas não pagam dividas, mas a verdade é que devo 50 euros a um gajo e por mais que me alegre ele não se esquece. Quando bebemos e estamos bem bebidos, temos pensamentos fixes, alguns contra o capitalismo, outros acerca do porquê do mundo... Quando se vê muito futebol, acabamos a chutar caixotes do lixo em frente a carros da polícia. Uma vez bebi até à morte. O facto de não ter morrido é a prova de que a indicação das percentagens de álcool nas garrafas é aproximada às unidades. Uma pequena décima pode fazer a diferença entre uma pena de 6 meses sem carta, e um cú bem aberto. Conduzir quentinho é do melhor. As estradas parecem maiores e as condições para a condução melhoram. Cedemos mais a passagem aos outros condutores, não se ouvem buzinadelas estúpidas, e tudo parece real. Nunca fui mandado parar pela Brigada do Balão, mas acho que até gostava de me babar lá para dentro, de modo a foder o aparelho. Serão os Balões anti-baba? Mas o melhor do álcool é fazer raparigas feias parecerem grandes donzelas. Adormecemos a pensar que temos ao nosso lado uma francesa, loira, elegante, e acordamos com uma sueca, loira e gorda. Acontece a muito boa gente, que não distingue os vários tipos de álcool. Sim, porque segundo uma tese recente o álcool do vodka dá mais pedrada que o álcool da cerveja. Eu também pensava que o álcool era todo igual, mas a ciência faz milagres em nosso prol. "Sai uma imperial e uma de tremoços!" esta frase estava inicialmente no hino nacional, mas foi retirada porque o seu autor (um cabrão estrangeiro) assim o achou. Com o Euro2004 à porta, acho que vou é montar uns concursos, Cervejola2004, onde Lusos e Não Lusos irão provar aquilo que realmente valem...

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Fátima Felgueiras é uma daquelas pessoas que merece viver, porque enquanto vive sofre as consequências de usar um penteado moda fodasse 1975-1988 , e de falar como uma controladora aérea da portela, com bigode e pêlos no peito (que crescem a quem chora baba e ranho e a quem sacava bicos em meados de 80). É verídico. Na minha infância, quando eu e os meus amigos cometiamos uns pequenos delitos, furtando revistas de cultura pagã (sim! eu ainda sou do tempo em que nas papelarias só se vendiam revistas com gajas nuas a maiores de 18 anos), deparava-me sempre com uma enorme variedade de escolha, pois um dia era eu que ficava com a Juicy Tits, no dia seguinte trocava pela 69, e na sexta-feira já tinha em minha posse o exemplar da Big Man International (que trazia mulheres de verdade). E foi numa dessas revistas de 300 paus (sim uma gajo não tinha de gastar uma fortuna para se rebarbar, hoje em dia mais vale ir à putas, ou telefonar a uma "amiga"...), que encontrei, na secção xXx em campo com, a F.Felgueiras (com o nome artístico: mília nacona) vestida com o equipamento do benfica (mítico Casino do Estoril), numa paisagem, eu diria brasileira, em plena acto púdico com um homem (o artigo classificava-o como tal), vestido de árbitro da 1ªLiga, um tal Castelo Branco. Só tenho pena que logo nessa altura a prevenção dos crimes (género Minority Report) de colarinho branco e penteado à fodasse, não tivesse sido logo feita, com a amostragem de um cartão amarelo, o qual certamente iria fazer com que mília nacona mostrasse aquele sorriso amarelo, tivesse uma paragem cardíaca e caí-se da falésia, numa alusão às diversões do meu pároco favorito, de seu nome Frederico, que se a memória não me trai, hoje em dia é o treinador do Benfica.

domingo, janeiro 25, 2004

Hoje almocei casa pia e jantei pedofilia. Nas entradas tinhamos carlos cús condimentado com molho à botilde, uma silvinada de bibi com molho jovial, um dinis adoçado com peti-patapon e um ritto com laranja da grécia. O talher exemplarmente afiado fazia-me lembrar as baionetas rectais (usadas pelos franceses), e principais percursoras da homosexualidade francesa, certamente trazida para Portugal pelos emigrantes (durante as suas vacanças). O prato principal foi exemplarmente servido por 3 mordomos, dos quais destaco uma tal de guedes com boca de broche, que outrora homem, combateu nos campos elísios. Joel au sexin na bochette (em latim do nosso: Joel com o sexo na boca) tinha um sabor extremamente refinado, não fosse ele preparado por uma equipa com mais de 20 cozinheiros de renome como o especialista em carnes frescas (cinturão negro nos picanheiros do Brasil) chefe Herman e pelo aclamado chefe Teixeira (também conhecido por Robine Wude). À sobremesa um magistral recurso supremo a la nabeiro , cujo sabor amargo fez com que o PGRB (Procurador Geral da República das Bananas) se retirasse mais cedo da mesa, sendo mais tarde encontrado, fora de si, no bar a emborcar tinto ao despique com um tal de vilavinho. Todo este espisódio de certa maneira me faz lembrar aquele imagem perturabadora que conservo na memória desde criança, do dia da minha 1ª visita ao zoo: ao olhar para a aldeia dos macacos (que me parecia uma sociedade exemplar, feita à imagem da vossa) reparei que os macacos mais novos apanhavam por trás do tio, do pai, do avô, do vizinho.... e como eu gritava de alegria. No fim TODOS atiramos amendoíns.

Eu tenho um carro. Ter um carro é do melhor. Os carros são nossos amigos. Os carros permitem-nos percorrer distâncias longas em pouco tempo e sem esforço. Os carros andam a combustível. Um carro não passa de um carro. Um carro à maneira é um carro. Um carro é como um carro. Por vezes torna-se caro andar de carro. Há milhares de carros diferentes. Há carros grandes. Também os há pequenos. Há-os redondos e há-os quadrados. Um carro não passa de um utilitário. Um carro não define a pessoa que o conduz. Um carro é apenas um carro. Um carro não nos faz ser alguém. Ter um carro é um privilégio de poucos. Andar de carro um privilégio de muitos. Ter um carro caro é um privilégio de poucos. Não ter carro é um privilégio de muitos. O privilégio todos temos quer tenhamos carro ou não. Dinheiro para combustível é que por vezes não. Torna-se caro sustentar um carro. Um carro tunning não passa de um carro. Um carro que ande mais depressa também não passa de um carro. Um carro de marca não passa de um carro. Todos os carros têm marca. As marcas têm prestígio. As cuecas por vezes têm marcas. As cuecas também têm prestígio. O meu carro anda devagar. O teu carro anda mais que o meu. Eu tenho as cuecas sem marcas. E tenho prestígio nas cuecas.

I Hate You

You were just a waste of sperm
The way you look
Makes my stomach turn
The way you think
Is no way at all

God you really think you have balls

I hate you
Ain't it true
I hate you
And everything you do

You walk around like a fucking dick
And everytime you're near
You know I get real sick

You're so stupid
There's nothing in your head
God how I wish that you were dead

I hate you
Ain't it true
I hate you
And everything you do

sábado, janeiro 24, 2004

I am sorry! And you are?

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